o prazer feminino (as loucas!)

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Sabia que o vibrador foi inventado para facilitar a prática que "curava" as mulheres histéricas? Isso mesmo, ele surgiu como um aparelho médico e não para nos satisfazer.

Acreditava-se que algumas mulheres sofriam de uma doença crônica chamada “histeria”, uma doença advinda de “perturbações” ou negligência do útero de certas mulheres. Os sintomas consistiam em: irritabilidade, ansiedade, choro e perda de apetite. A cura? Massagear manualmente o clítoris até que a paciente sentisse uma espécie de febre, seguida de contrações e lubrificação, que foi chamada de “paroxismo histérico”, um efeito que acalmava e provocava uma melhora. Parece familiar? Mas a história é ainda melhor (ou pior): a melhora era temporária e a volta ao consultório tinha que ser frequente. Algumas histórias contam que alguns médicos começaram a desenvolver LER (lesão por esforço repetitivo), aumentando a necessidade de criar um aparelho para ajudá-los nessa tarefa.

 

O conhecimento

A história do vibrador é apenas um exemplo de como, desde sempre, a sexualidade feminina é um universo pouco conhecido. Nunca nem sequer aprendemos propriamente sobre a nossa anatomia e os conceitos de prazer feminino contidos em livros de educação sexual (pouco usados) também são ultrapassados. Prova disso é que recentemente uma pesquisadora médica, chamada Odile Fillod, a pedido do Alto Conselho de Igualdade entre Homens e Mulheres, mantido pelo Governo Francês, criou um modelo de clítoris 3D que pode ser reproduzido em qualquer impressora com essa tecnologia, para ajudar nessa tarefa. Durante muito tempo esse órgão foi considerado ter uma “função” desconhecida, mas hoje ela é clara: somente dar prazer. E prazer é fundamental, não é mesmo? Nosso corpo deve ser fonte de alegria e prazer.

O fato é que até hoje esse é um assunto pouco falado. Enquanto os meninos desde a pré-adolescência são estimulados a conhecerem o universo da pornografia, nada disso acontece do nosso lado. A pornografia, inclusive, em sua maioria, é feita de homens para homens, onde a mulher finge um prazer e todas as fantasias masculinas são realizadas. E esses mesmos homens que cresceram assistindo isso são os que vão se relacionar com a gente.

 

A culpa

Quando crescemos e conseguimos passar um pouquinho a barreira do conhecimento e saber mais sobre nosso prazer, começamos a sentir crescer dentro da gente a culpa.

Se, quando crianças temos que “fechar as pernas”, “esconder”, quando crescemos, se por acaso nos atrevemos a explorar e experimentar nossa sexualidade, corremos o risco de ser chamadas de “puta”, “rodada”, ou até mesmo o absurdo “suja”, que não faz nenhum sentido. Já pensou que todos esses termos geralmente são usados com uma conotação pejorativa para “mulheres que transam com quem ou quantos elas quiserem”? Ou transaram no primeiro encontro, ou transaram com mais de um ou simplesmente não guardaram segredo e outras pessoas descobriram que elas transaram. Ou seja, mulheres que fizeram o que tinham vontade, rodaram suas saias livres por aí.

Um ensinamento primordial que nunca nos foi passado, por exemplo, é que podemos e devemos ser responsáveis pelo nosso prazer. A masturbação é uma fonte de tesão e de autoconhecimento incrível, mas porque não é tão praticada entre as mulheres? Parece que existe uma barreira invisível que ainda é difícil ultrapassar. Quem tem vibrador, guarda ele a 7 chaves, escondido até da funcionária da limpeza, por exemplo. Por que fazemos isso?

 

O prazer é nosso

Mas o mundo tem mudado (finalmente) e tem crescido as opções de conteúdo para nós, mulheres. Um exemplo é a cineasta Erika Lust, que produz filmes eróticos com uma perspectiva mais equilibrada, em que o prazer da mulher realmente importa e também com uma estética mais sensível. Existe também o site OMGYes, que você pode assinar e receber acesso a conteúdos de pesquisas e novas descobertas sobre o prazer feminino e também filmes com diversos temas, entre eles, como chegar ao orgasmo, sozinha ou com parceiros. Já pensou o quanto esses pequenos-gigantes passos são importantes? Nós viemos para mudar, pra trazer o verdadeira sentido da modernidade: nossa natural liberdade.

E além das fontes de conteúdo, precisamos nos livrar da culpa e ser curiosas para descobrirmos esse corpo incrível que habitamos e entendermos o quanto conseguimos nosa fazermos felizes e plenas! Esse corpo que habitamos carrega experiências, histórias maravilhosas e merece o prazer. O sexo, assim como qualquer outra parte da vida, pode ser parte da nossa busca pelo equilíbrio.Nós precisamos tornar nosso prazer um assunto popular! Quanto mais naturalizarmos, mais jovens se sentirão livres, mais mulheres empoderadas e até os próprios parceiros ou parceiras serão mais felizes.

Assim como cuidamos de nossas mentes, devemos cuidar de nossos corpos. O corpo feminino é sagrado e o que antes foi considerado “loucura”, tem que ser a nossa força, nossa confiança, em nossa própria felicidade. E que a gente sempre apoie uma a outra, porque afinal, somos todos iguais e maravilhosas.

E, se você quer estender esse assunto com a gente, vamos AMAR SEM FIM! Comenta aqui ou manda email pra gente. Vamos ser amigas! <3


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