síndrome de impostora: nós realmente temos ou nos fizeram acreditar nisso?

Fotografia da Jéssica Paraguassu

Acredito que você já tenha ouvido falar da tão famosa síndrome de impostora, não é mesmo? E não é difícil de encontrar em nosso próprios círculos de amizade outras mulheres que também já tenham passado por isso.

Até mesmo a ex-primeira dama dos Estados Unidos, Michelle Obama, falou abertamente sobre já ter vivido com essa síndrome por anos, duvidando de suas conquistas.

Ok, mas o que é essa síndrome?

De maneira simples e bem resumida, é quando começamos a perder confiança em nossas funções e perdemos nossa autoestima profissional.
A síndrome de impostora está quase sempre atrelada às pressões e cobranças de líderes não bem instruídos. E quando falamos de liderança corporativa no Brasil, não podemos esquecer que hoje os cargos mais altos ainda são em maioria, ocupados por homens.

Ela também pode se manifestar através de:

● Não se sentir confortável com colegas de trabalho por sentir que eles são melhores;
● Sempre se questionar se o que está fazendo está correto;
● Constantemente duvidar dos próprios resultados;
● Tentar manter tudo com extrema perfeição;
● Não saber lidar bem com avaliações e elogios;
● Baixa autoestima e confiança.

Se você parou e pensou “nossa, eu já passei por isso”, eu quero propor para você uma reflexão diferente:
“Eu realmente tinha essa tal síndrome de impostora ou me fizeram acreditar que eu tinha?” É difícil de responder, né?

Por que devemos considerar a hipótese?

O fato é que, segundo pesquisa do Instituto de Psiciologia da USP, nós mulheres sofremos mais dessa síndrome do que homens, mas você já parou pra pensar em quantas vezes ela simplesmente não foi jogada em cima de nós?

Não, não estou dizendo que ela não exista, mas quantas vezes ela não foi colocada em cima de nós por conta de um deslize para nos sentirmos assim propositalmente? Ainda mais quando estamos em cargos mais elevados.

E se justamente estão fazendo isso para puxar nosso pano e nos colocar no lugar em que acreditam que nós devemos estar?

A força do termo nos debates de empoderamento feminino

Obviamente, a síndrome também pode afetar homens, mas é em uma escala menor.

E é por isso que o termo ganhou tanta força nos últimos tempos dentro dos debates de empoderamento feminino, principalmente pelos motivos que já citei aqui.

A síndrome de impostora real

Não vou e nem quero que você duvide ela pode sim afetar sua carreira, mas eu quero que você pondere se isso não foi uma artimanha para quebrar sua confiança e fazer você duvidar de si mesma.

Então mulher, hoje eu quero falar para você o seguinte: não deixe que coloquem a síndrome de impostora em você. Se alguma vez você se sentir assim, para e pensa em toda sua história e você verá que de impostora não tem nada.

Vamos crescer juntas?
E se você quiser encontrar uma rede de apoio para você em sua carreira, entre em contato comigo no meu LinkedIN ou no instagram Mulheres no Comando, pode ter certeza que juntas nós podemos muito mais!

Fotografia da Jéssica Paraguassu

JÉSSICA PARAGUASSU
Empreendedora especialista em Negócios e Neurociência, fundou o @mulheresnocomandosp para ajudar mulheres a despertarem todo o seu potencial
profissional e transformar o mundo corporativo num ambiente mais igualitário


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