representatividade feminina na ciência: descubra com a Pantys!
Amore, o assunto de hoje é importantíssimo! Como já era de se esperar, os livros que tratam sobre a história da ciência quase não citam as mulheres e suas conquistas no mercado de trabalho. A representatividade feminina da ciência ainda é um tema que não ganhou toda a atenção que merecia, salvo algumas histórias que não dá para ignorar – como Marie Curie e seus dois prêmios Nobel.
Aliás, quem ai já leu o livro criado a partir do diário desta cientista intensa e poética? "A ridícula ideia de nunca mais te ver" foi escrito pela autora espanhola Rosa Montero e é de nos arrancar lágrimas por tamanha intensidade!
É exatamente por isso que a Pantys está aqui. Vamos descobrir juntas as grandes conquistas, avanços e descobertas das mulheres no campo da ciência? As histórias passam por áreas como robótica, medicina e até mesmo a conquista do espaço. subir para o tópico acima, sendo então este o último parágrafo dele:
Vale a pena conferir nosso conteúdo sobre mulheres empreendedoras, viu? São quatro histórias que são inspirações e aquecem nossos corações! Vem com a gente <3
Conheça 4 mulheres que arrasaram na ciência e deixaram seu legado!
Não é de hoje que as estruturas sociais colocam a mulher em um lugar inferior e que bloqueia o acesso a diversas áreas do conhecimento. Faltam dedos nas mãos e nos pés para contar o número de locais em que, nem mesmo a entrada da mulher na escola, era permitida. Esse fato fica ainda pior quando o assunto é ensino superior.
Temos orgulho em contar a história de mulheres que passaram por cima de tudo isso e mostraram ao mundo sua capacidade. Através dessas histórias vamos conhecer um pouco da representatividade feminina da ciência, que perpassa os séculos e continua nos enchendo de esperança em tempos difíceis!
1- Rosalind Franklin
A britânica Rosalind Franklin possui uma história de descobertas e traições no campo da genética. Ela iniciou seus estudos na área quando cursou Ciências da Natureza no Newham College, uma faculdade constituinte da Universidade de Cambridge. Quando terminou o curso em 1941, Rosalind não perdeu tempo e – 4 anos depois – já tinha seu Ph.D!
A pesquisa sobre a porosidade do carvão ajudou Franklin a estudar outros tipos de moléculas estruturais, como o RNA viral e logo mais a estrutura em dupla hélice do DNA – que aliás, foi ela que descobriu. Infelizmente, um biólogo molecular chamado Maurice Wilkins e mais dois cientistas se apropriaram das descobertas feitas por Rosalind, que ficou sem nenhum crédito.
A descoberta veio por meio de comentários machistas de Watson – um dos 3 cientistas – em sua própria biografia. Ele fez questão de apontar Rosalind como agressiva, mas ainda sim deu detalhes sobre como ela "cooperou" com sua descoberta. Uma peça de teatro protagonizada por Nicole Kidman em 2015 deu projeção para essa história.
A roteirista Anna Ziegler problematiza a questão do sexismo na ciência e traz luz para a história de Rosalind. Esperamos que a história dessa mulher incrível também ganhe as telas de cinema, como outras personalidades também já fizeram.
2- Cynthia Breazeal
Cynthia é sem dúvida uma inspiração contemporânea para nós mulheres. Professora de artes e ciência da mídia no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), ela é uma figura feminina pioneiríssima quando o assunto é robótica social. Calma que vamos chegar lá. Tudo começou na Universidade da Califórnia, onde Breazeal obteve seu bacharelado em engenharia elétrica e computação.
Já no MIT, ela obteve seu mestrado e, durante o doutorado, desenvolveu o robô Kismet para análise das interações entre a máquina e o ser humano. Em 2014 Cynthia começou uma campanha para arrecadar fundos com a intenção de criar um robô assistente.
Ele poderia cooperar com o ser humano em diversas tarefas e seria uma espécie de assistente pessoal. A campanha deu super certo e Jibo, o robô assistente, já está em desenvolvimento. As contribuições de Breazeal para a robótica são tantas que dariam um post só para ela!
3- Mae Jamison
Além de médica e engenheira química, Mae Carol Jamison foi a primeira mulher negra astronauta. Tem como deixar de ser positiva e se inspirar com uma mulher incrível como essa, amiga? Não, né! Filha de um pai faz tudo e mãe professora, Jamison nasceu em 1956 no Alabama – um dos estados mais racistas da história dos EUA.
Com muita luta, Mae se formou em medicina e atuou como voluntária na Tailândia em 1981 – prestando auxílio a um grupo de refugiados cambojanos. Jamison ainda escreveu manuais, diretrizes, fez parte da equipe médica das Forças de Paz e até participou do processo de criação para uma vacina contra a hepatite B.
O marco na história de Jamison ocorreu em 1992, quando o ônibus espacial Endeavour orbitou a terra por 8 dias. Mae carol Jamison estava lá! Atualmente, Mae lidera um projeto ambicioso que deseja levar humanos para fora do sistema solar dentro de 100 anos. Imagine só dar uma volta em outro sistema planetário? O nome do projeto é "100 year StarShip".
4- Hayat Sindi
Hayat possui diversos títulos como "primeira alguma coisa" que já eram de ser esperar em uma sociedade como a nossa, em que a capacidade feminina ainda é colocada em discussão. Hayat nasceu em Meca, na Arábia Saudita, e sabe muito bem o que é isso. Mesmo assim, não se rendeu a pressão e barreiras e hoje é inspiração para nós mulheres.
As conquistas já começam com Hayat sendo a primeira mulher saudita a entrar na Universidade de Cambridge, na área de biotecnologia. Isso é só o começo, viu? Sindi também marca a história como a primeira mulher de todos os Estados Árabes a concluir um doutorado nessa área.
Em 2012, Sindi tornou-se Embaixadora da Boa Vontade da UNESCO. Além disso, também é a primeira participante com sexo feminino a tomar um lugar na Assembleia Consultiva da Arábia saudita – um órgão do poder legislativo. Histórias como essas nos enchem de orgulho e nos incentivam a continuar lutando por um mundo mais justo e livre da opressão.
Além da ciência, as mulheres ainda marcam presença fortíssima no campo da literatura. Dá uma olhadinha nas personalidades incríveis que separamos. Te vejo lá em!
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