meu corpo, minhas neuras?
Ai, se nossas amigas soubessem o quão lindas elas são!
Com esse pensamento começamos hoje um papo dos mais importantes: a relação de nós, mulheres, com nossos corpos.
A ideia de que nossos corpos nunca estão bons o suficiente vem de longa data! Não é de hoje que existe o tal do padrão de beleza. São muitas mudanças ao longo de milhares de anos - uma volta rápida pelo acervo de um museu e você logo vê a variedade de mulheres retratadas e a relação de cada "padrão" com a época em que foi produzida a obra.
A coisa é tão enraizada que até hoje vemos mulheres insatisfeitas consigo mesmas, sempre procurando “defeitos” em si e em outras mulheres também. Defeito é uma palavra que deveria sempre vir entre aspas. Afinal eles só existem porque há uma idealização de perfeição inalcançável sendo imposta e mudando o tempo todo - ou seja, se não há perfeição, não há imperfeição. São apenas diferenças.
Você se lembra o quanto ficar menstruada já foi motivo de vergonha? Quantas vezes você já fez todo um esquema pra pegar seu absorvente na sala de aula sem ninguém perceber? E se tivesse esquecido ou acabado e tivesse que pedir para uma amiga, então? Infelizmente, esse é só um pequeno exemplo de como sentir vergonha do próprio corpo sempre foi algo muuuito comum para as meninas, independente da idade. E não deveria ser: nosso corpo deveria ser motivo apenas de alegria.
A grande verdade é que a maior beleza é aquela que dá até pra sentir: ela vem de dentro pra fora e contagia. Quando estamos nos sentindo à vontade em nossa pele, irradiamos alegria e luz ao nosso redor. Somos capazes de questionar, de transformar e até, quem sabe, nos apaixonar por nós mesmas!
Começar a valorizar o que você gosta não é pretensão, não é “se achar” - ou talvez até seja, no sentido de se encontrar. Aceitar as “imperfeições” é aceitar que você é única, se assumir como um indivíduo único. E você é, única e maravilhosa com isso e por isso! Agora, cá entre nós, sabe o que é perfeito mesmo? Perfeição é ter um corpo saudável, que está em equilíbrio com a mente, com o espírito, com o universo. Aquela sensação gostosa de vida fluida, sabe? Chega de esperar, vamos desconstruir esse pensamento antigo e que só causa ansiedade improdutiva de “quando eu alcançar a beleza ideal vou ficar feliz” e vamos ser felizes agora, sendo a melhor versão de nós mesmas!
Essa é a reflexão que lançamos hoje - quase um desafio do bem! E se experimentássemos ser exatamente como nós somos? E começássemos a viver e sentir tudo aquilo que sonhamos que iríamos viver só quando alcançássemos aquele corpo perfeito? Só esteja preparada: serão momentos de plenitude e alegria intensos nunca antes vistos!
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