corrimento branco é normal? descubra 6 possíveis causas

ilustração da vulva

Huum, apareceu uma sujeirinha branca no fundo da calcinha e você ficou preocupada? Respira fundo, amore, porque na maioria dos casos esse corrimento branco é um sinal de que tudo anda bem no seu ciclo menstrual. Porém, em alguns casos, quando acompanhando de um cheiro diferente, uma coceira ou desconforto na hora de ter relações sexuais, aí, sim, pode indicar um problema com a saúde.

Para te ajudar a entender tudinho sobre esse assunto, listamos as principais causas que envolvem algumas, desde doenças até alergias. Além disso, respondemos as principais dúvidas das pessoas com vagina. Tudo isso, com aquele jeitinho leve e descomplicado da pantys, vem cá ver!

corrimento branco é sinal de preocupação?

Depende, amore! A secreção vaginal é um sintoma comum que pode aparecer todos os dias e tá tudo bem, desde que seja inodora, incolor e não cause nenhuma coceira ou irritação.

Conforme a época do ciclo, esse corrimento pode mudar um pouquinho, ficando com um aspecto mais parecido com clara de ovo e pegajoso, sabe? Nesse caso também não há motivos para se preocupar, porque é o chamado corrimento da ovulação, indicando a chegada da menstruação.

Ou seja, é bom sempre prestar atenção ao tipo de corrimento e dar aquela conferida se tem algo diferente como cor, cheiro, textura, coceira ou até dor.

6 possíveis causas do corrimento branco

Bom, agora que você já sabe quando não se preocupar, é hora de entender direitinho quando abrir o olho e buscar ajuda médica, né? Para isso, listamos as possíveis causas relacionadas ao corrimento branco, algumas delas são doenças propriamente ditas, como ISTs e outros são problemas mais simples, como as alergias. Fique tranquila que a gente já adianta que todas têm tratamento.

1. candidíase

A famosa (e temida) candidíase sempre aparece por aqui! É uma infecção bem comum que aparece na vida de toda mulher, pelo menos uma vez na vida. Os sintomas da doença, geralmente, envolvem ardência na hora de fazer xixi, coceira ao longo do dia, dor durante as relações sexuais, mas principalmente o corrimento branco.

A grande diferença aqui é a textura do corrimento que é mais denso e pode apresentar alguns pedacinhos de secreção. Além disso, acaba ficando bem mais evidente na região na vagina, diferente do corrimento branco comum que fica só na calcinha.

O tratamento é simples e costuma funcionar em até uma semana. Para entender melhor sobre o tema, a gente sugere que depois dê uma olhadinha no post “saiba tudo sobre a candidíase: tratamento, sintomas e prevenção”.

2. gravidez

Opa! Pode ser que tenha uma gravidinha por aqui! Esse não é um dos primeiros sinais que indicam uma gravidez. Geralmente, depois do terceiro mês de gestação, por conta das alterações hormonais, rola uma mudança na flora vaginal e aí, meu bem, o corrimento branco costuma dar as caras.

Isso pode indicar simplesmente uma mudança no corpo ou então vir acompanhado da candidíase — uma doença bem comum neste período. Em todos os casos, é necessário conversar com seu médico obstetra, tá? Nada de sair passando pomada ou tomando remédio por conta própria para não prejudicar a saúde do bebê.

3. vaginose bacteriana ou citolítica

Pense naquele queijo cottage? Pensou? É mais ou menos assim que desce o corrimento de quem tem vaginose. Essa é outra infecção bem comum que tem como principal sintoma o corrimento branco. Pode aparecer ainda de duas formas, bacteriana ou citolítica, veja:

  • vaginose bacteriana: o cheiro forte causado pela bactéria é a principal característica. Além disso, também causa coceira e ardência na região;

  • vaginose citolítica: sintomas parecidos com a candidíase, apresenta um corrimento branco amarelado que fica grudado na parede vaginal.

Chatinho, né? Mas ambas as doenças têm tratamento à base de antibióticos e pomadas para aliviar os sintomas.

4. tricomoníase

A tricomoníase é uma IST, ou seja, uma doença sexualmente transmissível que afeta pessoas de todos os gêneros. A principal diferença entre o corrimento branco de quem tem tricomoníase e quem tem outras doenças é a quantidade de secreção que aparece na genitália.

Além disso, o corrimento também pode apresentar tons amarelados ou esverdeados, que também são bem característicos da doença. O tratamento também é realizado com antibióticos, mas fica o alerta para pessoas do sexo feminino: precisa de diagnóstico rápido para evitar problemas na vulva e colo do útero.

Mas olha, o bom é que dá para evitar tudo isso usando preservativos, né, chuchu? Fica aqui o lembrete!

5. alterações no ciclo menstrual

O nosso corpo é tão perfeitinho que manda sinais o tempo todo! Então, sim, o corrimento branco pode simplesmente ser um lembrete do seu corpo sobre as alterações hormonais no seu ciclo. Geralmente, ele aparece com uma textura mais gelatinosa e quase incolor quando faltam alguns dias para a menstruação descer.

6. alergias

É sempre bom ter cuidado com o que a gente coloca em contato direto com a nossa ppk, né? Infelizmente, ainda tem muita gente que caí na ideia de deixar a vagina cheirosa utilizando cremes, lenços e até perfumes íntimos. Além disso, os absorventes descartáveis também podem ser grandes vilões nesta história, pois deixam a região abafada por horas e horas.

Como uma tentativa de controlar a flora íntima e se livrar das alergias, nosso corpo acaba liberando um corrimento branco para limpar e mandar aquele sinalzinho de alerta.

Para te ajudar, algumas soluções práticas e sustentáveis durante o período menstrual são as calcinhas absorventes e os coletores menstruais. Já durante o dia a dia, a pantys lançou uma collab com a B.O.B de um sabonete íntimo em barra com ingredientes naturais e bem suaves para a região.

Perguntas frequentes sobre corrimento branco

Ainda tá com dúvidas? Relaxa, amiga, fizemos um resumão de tudo respondendo os principais questionamentos, olha só:

Quando corrimento branco é sinal de gravidez?

Não dá para falar que só porque apareceu um corrimento branco você tá grávida. Mas quando ele aparece com uma consistência mais pastosa, sem nenhum cheiro, acompanhando de outros sintomas como: atraso de menstruação, dor nas costas, enjoos e sono excessivo, aí, sim, é bom fazer um teste de gravidez para tirar a dúvida.

O que pode ser corrimento branco em excesso?

Depende! Se o corrimento for incolor e sem cheiro, pode indicar o período de ovulação. Agora, se tiver bastante corrimento com um cheiro muito forte, é provável ser um sintoma da tricomoníase.

Corrimento branco leitoso o que pode ser?

Se esse corrimento branco leitoso aparecer no fundo da calcinha e você notar uma ardência na hora de fazer xixi ou uma coceira chata ao longo do dia, é provável que seja um sintoma de candidíase. Agora, se não notar outro sintoma, é bem provável que seja por conta das alterações no seu ciclo menstrual.

Quanto tempo dura o corrimento branco antes da menstruação?

Depende, até porque nem todo mundo tem um ciclo certinho de 28 dias, mas, em geral, o corrimento branco aparece uns dois ou três dias antes da menstruação descer, funcionando como um lembrete mesmo.

Ficou mais claro entender seus sintomas agora? Conta aqui pra gente nos comentários que amamos saber! Além disso, fica a indicação de outro post da pantys com dicas para acabar com o corrimento vaginal. Confira! <3

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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‌CARVALHO, N. S. DE et al. Protocolo Brasileiro para Infecções Sexualmente Transmissíveis 2020: infecções que causam corrimento vaginal. Epidemiologia e Serviços de Saúde, v. 30, n. spe1, 2021.

‌FERRACIN, I.; OLIVEIRA, R. M. W. DE. CORRIMENTO VAGINAL: CAUSA, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO FARMACOLÓGICO. Infarma - Ciências Farmacêuticas, v. 17, n. 5/6, p. 82–86, 21 jan. 2013.

ROSA, M. I. DA; RUMEL, D. Fatores associados à candidíase vulvovaginal: estudo exploratório. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, v. 26, n. 1, p. 65–70, 1 fev. 2004.

‌MERCADO SOARES, D. et al. CANDIDÍASE VULVOVAGINAL: UMA REVISÃO DE LITERATURA COM ABORDAGEM PARA Candida albicans VULVOVAGINAL CANDIDIASIS: A LITERATURE REVIEW WITH A APPROACH TO Candida albicans. Brazilian Journal of Surgery and Clinical Research -BJSCR BJSCR, v. 25, n. 1, p. 2317–4404, 2018.

SHIMP, L.A. Vaginal and vulvovaginal disorders. IN: BERAID, M. et al. Handbook of nonprescription drugs, 13ª ed. Washington: American Pharmaceutical Association, p.129-147, 2002.


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