você sabe o que é vulvovaginite? saiba tudo sobre essa inflamação
Oi, amiga! Você já sabe que o nosso corpo é nosso amigo e que ele dá alguns sinais quando tem algo errado lá dentro, certo? Por isso, nosso papo hoje é sobre os sintomas, as causas e as opções de tratamento para a vulvovaginite, uma inflamação que pode afetar muitas de nós.
o que é vulvovaginite?
Antes de entender quais são os sintomas, as causas e os tratamentos, é importante entender beeem direitinho o que é vulvovaginite. Vem que vamos te explicar!
A vulvovaginite é uma inflamação causada por diferentes tipos de microorganismos, como fungos, bactérias e vírus, que podem causar desequilíbrio no pH vaginal. A consequência, na maioria dos casos, é o corrimento com cores incomuns.
Além disso, também é importante ressaltar que a vulvovaginite pode ser conhecida como vulvite, mas elas são um pouquinho diferentes. Enquanto a vulvite é uma irritação na pele da vulva, a vulvovaginite é uma inflamação que se manifesta tanto na vulva como na vagina.
um pouquinho de anatomia
Para que não reste dúvida entre os conceitos de vulvite e vulvovaginite, vamos explicar bem direitinho o que é vulva e o que é vagina. Embora as diferenças sejam óbvias para algumas pessoas, há quem confunda os nomes e quem pense que se trata da mesma coisa.
- Vulva: é a parte externa que envolve a região dos pequenos e grandes lábios, o clitóris, a uretra e a abertura que leva à vagina,
- Vagina: um tubo fibromuscular que tem origem lá no colo útero e vai até o óstio da vagina, aquela abertura que fica na parte inferior. Ou seja, é um canal que liga a abertura ao útero e que tem, em média, de sete a nove centímetros que pode aumentar durante a excitação sexual.
vamos aos sintomas da vulvovaginite
E aí, tudo certinho até aqui? Agora que você já sabe o que é e onde a inflamação se manifesta, é hora de entender quais são os sintomas da vaginite. Além do corrimento com uma cor incomum, é possível apresentar:
- Coceira, irritação e vermelhidão;
- Dor ao fazer xixi;
- Dor durante o sexo,
- Sangramento (nos casos mais críticos).
e quais são as causas da vulvovaginite?
“A nossa vagina é composta por uma flora vaginal normal, composta de diversos componentes e o desequilíbrio dessa flora muitas vezes é a causa da vulvovaginite”, explica a ginecologista Fernanda Gonçalves.
- Além do desequilíbrio da flora, a vulvovaginite pode se desenvolver por infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), menopausa e alguns fatores externos.
- Vírus: herpes e vírus do papiloma humano;
- Bactérias: streptococcus, gardnerella e staphylococcus podem causar vulvovaginite. Nesse caso, é possível apresentar corrimento branco-acinzentado acompanhado ou não de cheiro;
- Fungos: é uma das causas mais comuns, especificamente a candidíase;
- ISTs: clamídia ou gonorreia podem desencadear a inflamação, gerando coceira e corrimento intenso que, na maioria das vezes, tem odor forte;
- Produtos químicos: sabonetes e absorventes perfumados;
- Menopausa: quando a pele dos órgãos genitais tornam-se mais finas, fator que pode desenvolver coceira e queimação;
- Fatores externos: uso de roupas muito apertadas, que podem inflamar a pele em razão da fricção,
- Aumento da umidade local: esse tipo beneficia a proliferação de fungos e bactérias.
de olho nas opções de tratamento para a vulvovaginite
E aí, será que vulvovaginite tem cura? Tem sim, amiga! Mas para apostar na melhor opção de tratamento para você, é fundamental procurar o seu ginecologista antes, combinado? Nada de sair se automedicando.
Geralmente, o tratamento para vulvovaginite é feito com remédios que devem ser consumidos via oral ou com cremes que podem conter diferentes princípios ativos. A verdade é que ele vai depender muito da causa específica. Tá vendo? Mais um motivo para procurar o seu médico, só assim é possível ter um diagnóstico bem certinho ;)
Ah, por fim, só mais uma informação: quando a pergunta é “quanto tempo dura a vulvovaginite?”, vale ressaltar que isso também vai depender da intensidade com a qual a inflamação se manifesta. Por isso, ao menor sinal da inflamação, é importante procurar um médico para evitar que o quadro piore.
Já com relação ao tratamento, ele costuma ter uma duração variada, nos casos mais longos, pode perdurar por cerca de duas semanas. Ao longo dos dias, o ideal é ir notando uma melhora. Mas, caso o seu corpo não reaja bem, já sabe, né? Converse com o seu ginecologista!
Se cuida, amiga, e continue contando conosco para trilhar o caminho do autocuidado e do autoconhecimento <3
conteúdo revisado pela ginecologista:
Dra. Fernanda Aguiar Gonçalves. CRM: 35279 PR
instagram: @nandaagoncalves
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