já ouviu falar da doença inflamatória pélvica? a gente explica tudinho

corpo de mulher com as mãos nas costas
Quando o assunto é saúde íntima feminina, os tópicos não param de surgir. Você já ouviu falar sobre a Doença Inflamatória Pélvica (DIP)? Em geral, ela atinge mulheres ativas sexualmente e com menos de 30 anos, mas também pode ocorrer em outras idades.

Nós preparamos um conteúdo completinho sobre o assunto. Vem com a gente entender mais sobre a DIP.

que é DIP?

Afinal, o que é doença inflamatória pélvica? A DIP é uma infecção no trato genital feminino que pode atingir útero, ovários, trompas e endométrio. A doença se desenvolve por causa da entrada de agentes infecciosos na vagina, que se direcionam aos órgãos citados anteriormente. Como consequência, eles ficam inflamados.

Portanto, podemos dizer que o que causa doença inflamatória pélvica é um processo polimicrobiano que resulta na inflamação de diferentes órgãos.

como a doença é transmitida?

A infecção acontece quando há contato com as bactérias durante o ato sexual desprotegido. Em geral, a maior parte dos casos atinge mulheres que já apresentam outra IST (Infecções Sexualmente Transmissíveis) não tratada, como gonorreia e infecção por clamídia.

No entanto, existem outras formas de contágio e a doença inflamatória pélvica pode ser transmitida durante um procedimento médico como inserção do DIU, curetagem ou biópsia na parte interna do útero.

Independentemente da forma de contágio, a doença se desenvolve da seguinte forma: as bactérias se disseminam da vagina para o colo do útero, causando infecção — também conhecida como cervicite. Ela pode permanecer no útero ou se espalhar para outros órgãos, causando a doença pélvica inflamatória.

quais os sintomas da DIP?

A DIP pode existir de forma silenciosa, o que dificulta o diagnóstico. Entretanto, existem alguns sintomas de doença inflamatória pélvica que merecem atenção:

  • dor na parte baixa do abdômen (baixo ventre);
  • dor durante as relações sexuais;
  • dor abdominal;
  • dor nas costas;
  • fadiga;
  • febre;
  • vômitos;
  • corrimento vaginal (em alguns casos com odor forte);
  • sangramento vaginal irregular;
  • sangramento durante a relação sexual,
  • dor ao urinar.

Por isso, é importante observarmos os sinais que o nosso corpo dá. Assim, podemos identificar quando algo está diferente e relatar essas mudanças para a ginecologista, ajudando no diagnóstico ;)

complicações da doença inflamatória pélvica

A DIP não é apenas uma dor, mas uma infecção séria e, em alguns casos, a doença gera complicações. Confira alguns exemplos:

  • Bloqueio das trompas de Falópio: pode acontecer de as trompas infectadas ficarem bloqueadas, retendo líquido e gerando pressão ou dor na região abdominal;
  • Peritonite: acontece quando a infecção é disseminada para a membrana responsável por revestir e recobrir os órgãos abdominais. O quadro causa dor súbita ou gradual no abdômen;
  • Síndrome de Fitz-Hugh-Curtis: acontece quando a infecção das trompas dissemina-se para os tecidos ao redor do fígado, causando dor no lado superior direito do abdômen;
  • Abscesso: ele pode se formar nas trompas ou nos ovários. Se houver rompimento, haverá um vazamento de pus na cavidade pélvica, causando dor intensa no abdômen e outros sintomas como náusea e vômitos. Além disso, se a infecção atingir a corrente sanguínea, o quadro pode ser fatal;
  • Adesões: as adesões são faixas de tecido cicatricial que podem surgir quando a infecção produz líquido purulento — que irrita o tecido e causa a formação das faixas de tecido na região abdominal ou nos órgãos reprodutores,
  • Gracidez ectópica: uma mulher que já teve doença inflamatória pélvica tem de seis a dez vezes mais chances de ter uma gravidez tubária — quando o feto se desenvolve em uma trompa de Falópio em vez do útero.

diagnóstico e tratamento

O diagnóstico da DIP é feito por um ginecologista e consiste na análise de uma amostra coletada do colo do útero e exames ultrassonográficos, exames laboratoriais e procedimento cirúrgico se necessário. Além disso, o exame de gravidez é feito para verificar se há possibilidade de gravidez tubária.

O tratamento baseia-se no uso de antibióticos, que pode ser via oral, venoso ou intramuscular. Em casos mais severos, a intervenção cirúrgica pode ser necessária.

Além disso, a paciente precisará se abster de relações sexuais durante todo o período de tratamento e os parceiros devem ser examinados para verificar se possuem algum tipo de IST. Em caso positivo, também devem ser tratados.

saúde é uma prioridade <3

A doença inflamatória pélvica pode deixar sequelas, e uma delas é a infertilidade, que acontece em 30 a 40% dos casos. Mas a boa notícia é que a prevenção da DIP é simples: basta usar camisinha durante o ato sexual.

Por isso, queremos ressaltar a importância de cuidarmos da nossa saúde como prioridade. Atos simples nos protegem de muitas doenças e complicações ;) Seguimos juntinhas <3

conteúdo revisado pela ginecologista:

Dra. Katia Moitta, CRM: 18521-RS

instagram: @drakatiamoitta

o nosso portal menstrual é totalmente focado em fins educacionais e não se destina à tomada de decisões médicas. qualquer dúvida específica sobre sua saúde, entre em contato com seu ginecologista ou médico para maiores esclarecimentos, ok?


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